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BULLYING – Quando a adolescência é violenta

Como muitos, eu também sofri bullying na escola. Tímido e franzino, eu, junto com alguns outros nas escolas que frequentei, éramos vítimas de puxões de cabelo, empurrões, ameaças, chutes e outras humilhações. O mais irônico disso é que só sofri bullying em escolas particulares.

Transforme a internet em um aliado da Educação

Crianças adoram computadores e muitas vezes parecem saber mais do que os pais quando o assunto é tecnologia. Mas o fato de não ser tão antenado não impede que você controle o que seu filho faz e quanto tempo ele fica online. A tendência é que eles queiram fazer tudo ao mesmo tempo, o que, se mal orientado, pode deixá-los dispersivos e diminuir o rendimento na escola. Mas além de uma característica dessa geração, dominar a tecnologia é uma exigência do mundo em que ela vive. “Não podemos nos opor a isso. Devemos é procurar a melhor forma de orientá-los”, opina o especialista em Novas Tecnologias, José Manuel Moran. É básico Para crianças, que já nasceram em tempos de Google e internet sem fio, o digital é um pressuposto básico do mundo, como a eletricidade foi para seus pais. Mas assim como a TV, o tempo no computador também deve ser controlado. Para o professor, a internet nos ajuda, mas sozinha não dá conta da complexidade do aprender, da troca, do estudo em grupo, da leitura, do estudo em campo com experiências reais. Ela deve ser usada como um apoio, não como única ferramenta. A maioria das escolas já demonstra preocupação em ensinar a seus alunos como tirar o melhor proveito possível da internet. Umas das grandes questões a que se deve ficar atento é saber se seu filho consegue gerenciar a quantidade de informação a que tem acesso através da internet.

Entrando no mundo virtual

ATÉ OS 3 ANOS

A criança pode começar a usar o computador, mas de forma bem lúcida, não direta e isolada. O contato deve ser associado a algo concreto. Por exemplo, numa atividade, a criança manuseia objetos, constrói palavras. Só depois faz o mesmo no computador

Joguinhos em sites não são indicados porque a criança ainda não tem habilidades básicas, motoras e sensoriais. O mais recomendável é usar desenhos, histórias e vídeos

DOS 3 AOS 5 ANOS

Ela já começa a pensar de forma lógica sobre o que está fazendo. A fase ideal para trabalhar noções de seqüência, proporção, cores, formas e tamanhos

Ainda precisa de supervisão de um adulto para acessar sites e softwares próprios para sua faixa etária

6 AOS 10 ANOS

Fase ideal para o contato com jogos educativos que reforcem o processo de alfabetização e estimulem o raciocínio lógico

As crianças já podem fazer pesquisas na Internet sobre temas de interesse e para trabalhos escolares, mas com supervisão de um adulto

Mesmo que elas insistam, os pais não devem liberar uso de MSN (sala de bate-papo) e Orkut (comunidades online), pois falta malícia para que elas lidem com informações trocadas nesses espaços virtuais

11 AOS 13 ANOS

Há sites indicados para essa faixa etária, com jogos e bastante leitura. A criança já pode acessar salas de bate-papo. Mas dê preferência às que tenham medidores

Fique de olho, mas respeite o direito da criança de ter conversas sigilosas com os amigos

Oriente seu filho a não fornecer para estranhos informações como endereço, telefone, nome da escola em que estuda, etc

O ideal é instalar um software de monitoramento de uso da internet, que o permitirá rastrear os sites que seu filho acessar, as conversas dele nos chats e as senhas de e-mail e de programas

Não faça isso de forma sorrateira. Avise à criança que há um controle do que ele faz na rede

Fonte: Caderno Guia de Escolas do jornal A GAZETA